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Correspondente da Folha na Ásia

EUA apontam dedo para o Irã; Irã, para os Emirados Árabes

'Suspeito é pouco', diz chanceler iraniano sobre ataque a petroleiro do Japão, cujo primeiro-ministro visita Teerã

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Nos EUA, New York Times, Wall Street Journal e Washington Post manchetaram sem questionar que o secretário Mike Pompeo “diz que o Irã é responsável pelos ataques aos petroleiros”, citando “inteligência”.

Os dois primeiros enfatizaram o efeito que uma “guerra” teria nos preços de petróleo.

Por outro lado, a agência iraniana de notícias Fars destacou que “Ataque a petroleiros é trama dos Emirados Árabes Unidos contra Irã”, citando especialista. A agência Mehr acrescentou que a marinha do país até “despachou navios para ajudar os petroleiros”.

O canal russo RT, na mesma direção, manchetou a afirmação do chanceler iraniano de que “suspeito é pouco”, lembrando que o ataque atingiu petroleiro do Japão, cujo primeiro-ministro está no país.

No Japão, o Nikkei destacou que “EUA culpam Irã por ataques a petroleiro”, acrescentando logo abaixo que a ação “acontece no momento em que Shinzo Abe visita Teerã”.

O primeiro-ministro japonês, que se encontrou e posou para fotos na própria quinta com o líder religioso Ali Khamenei, vem tentando mediar um acordo entre Irã e EUA.

PS 11h - Com atraso e sem maior atenção, o NYT noticiou que, segundo o operador japonês, "objeto voador atingiu petroleiro, não uma mina", como quer o governo americano. 

A REFORMA CONTINUA

“Escândalo Sergio Moro”, como chamou o Financial Times no título, “não vai descarrilhar reforma, afirmam parlamentares brasileiros”. A mudança da Previdência “deverá passar apesar do mais novo escândalo a balançar o governo Bolsonaro”, detalhou o jornal, lembrando ainda:

“Os vazamentos desta semana devem, mais provavelmente, comprometer as ambições de Mr. Moro.”

FUX LÁ

A cobertura diária prossegue no exterior, com jornais como o argentino La Nación noticiando que “Novo vazamento de mensagens de Moro complica agora ministro do Supremo”, Luiz Fux.

UMA SOMBRA

O espanhol El País publicou o editorial “Escândalo no Brasil”, vendo “uma sombra sobre a lisura do processo de eleição presidencial” e dizendo que “basta dar uma olhada em sua trajetória [de Moro] para comprovar que as investigações se concentravam nos partidos de esquerda e em especial no PT”.

E o NYT em espanhol publicou o artigo “Sergio Moro deveria renunciar”.

INSUSTENTÁVEL

Com charge, a nova edição da Economist noticia que a Lava Jato "pode se autodestruir". Quanto a Moro, "sua posição parece insustentável" ou indefensável (untenable).

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