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Correspondente da Folha na Ásia

De Drudge à Fox News, direita se prepara para 'futuro pós-Trump'

Âncoras do principal canal americano de notícias discutem no ar e nos bastidores sobre impeachment

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Começou a corrida por furos sobre o impeachment entre Washington Post, New York Times e outros nos EUA, mas o impacto maior foi sobre a cobertura à direita, governista.

Na Fox News, o programa The Five, que já foi um favorito de Trump, rachou com um dos apresentadores dizendo que outro reproduzia as respostas prontas da Casa Branca ao escândalo, “talking points”, abrindo um bate-boca no ar.

Nos bastidores, a coisa está pior. Como relatou a Vanity Fair, a chefia do canal “ameaçou tirar [o âncora] Shep Smith do ar por atacar [o também âncora] Tucker Carlson”. Sean Hannity, o âncora mais próximo do presidente, “disse em privado que o ‘whistleblower’ é realmente ruim para Trump”.

E Paul Ryan, ex-presidente republicano da Câmara, hoje no conselho da Fox News, “falou para Lachlan Murdoch”, filho que assumiu a corporação no lugar do magnata Rupert, “se planejar para um futuro pós-Trump”. No título, “Trump encara impeachment e Fox News enlouquece”.

Ao fundo, o Drudge Report, outra referência à direita, dá sinais de ter abandonado Trump, manchetando noticiário negativo por dois dias e já enfrentando reação online.

NOS LIBERTAM

Abaixo da manchete sobre a operação de Trump para "esconder" seu telefonema à Ucrânia (acima), foto com cartaz afirmando que "Whistleblowers" ou "Denunciadores nos libertam".

DENUNCIADORES

O NYT voltou a ser criticado online, agora por divulgar detalhes sobre a identidade do “whistleblower” que denunciou Trump. Correu para publicar, com destaque ainda maior, a explicação do editor-executivo Dean Baquet de que foi para responder às afirmações falsas de Trump sobre o denunciador.

Paralelamente, o “whistleblower” Edward Snowden, do exílio, tuitou para lembrar que as colegas Chelsea Manning e Reality Winner continuam na prisão.

BOLSONARO E O VIETNÃ

No título da Bloomberg, “Bolsonaro descarta intervenção na Venezuela, citando guerra do Vietnã”. O presidente brasileiro, falando à Rede Vida, teria dito que "qualquer intervenção militar lá, de qualquer país, seria um Vietnã".

Argumentou que “sua topografia desafiadora ameaça envolver qualquer força invasora num atoleiro”.

BOEING E O CASSETETE

No site do NYT e outros, “Metalúrgicos da Embraer suspendem greve” e o sindicato “acusa a polícia de São Paulo de atingir trabalhadores com cassetetes”. O governo estadual “disse que agiu após trabalhadores falarem que queriam entrar”.

Fechando o texto, “o governo brasileiro concordou em vender o controle da Embraer à gigante americana Boeing”.

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