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Correspondente da Folha na Ásia

Petróleo dispara após ataque ao 'coração' da Arábia Saudita

Na noite de domingo, preços saltaram até 20%; FT prevê 'semanas' de produção reduzida

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Já noite de domingo, o Washington Post abriu no alto da home a notícia de última hora, “breaking news”, com fundo vermelho: “Preços do petróleo cru saltam 18%”.

Veículos econômicos como Financial TimesThe Wall Street Journal e Les Échos vinham em alarme desde o sábado, com enunciados como “Arábia Saudita enfrentará semanas com produção reduzida de petróleo”, do primeiro. Ou ainda, do jornal francês, “Petróleo saudita é atingido no coração” e produção é “amputada pela metade”.

Na noite de domingo, as manchetes financeiras mudaram para "Preços do petróleo disparam” no mundo e nos EUA, apontando aumentos de até 20%.

WP e New York Times, não financeiros, seguiram dando mais atenção às acusações americanas de que o ataque seria obra do Irã, não dos houthis, que combatem a Arábia Saudita no Iêmen e assumiram responsabilidade.

No primeiro, “EUA estudam como responder”. No segundo, “Fotos implicam Irã, dizem EUA” e “Trump sugere ação militar” em tuíte.

‘WHERE'S MY FAVORITE DICTATOR?’

O WSJ noticiou (acima) e o Drudge Report destacou que o presidente Donald Trump, há três semanas, num quarto do Hotel du Palais, em Biarritz, durante a cúpula do G7, falou em voz alta e foi ouvido por autoridades americanas e egípcias: “Onde está o meu ditador favorito?”.

Era uma referência ao presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, que recebeu pouco depois.

DEPENDÊNCIA

Sob o título “Um Brexit latino-americano? Analisando a ameaça do Brasil no Mercosul”, a Bloomberg questiona a intimidação do presidente Jair Bolsonaro, que falou em deixar o bloco no caso de vitória da esquerda na Argentina.

A análise sublinha que, nos últimos dez anos, o superávit do Brasil com os outros três do Mercosul foi “maior do que aqueles com a China e com a União Europeia”. E que a Argentina “é um dos poucos países que compram os produtos com valor adicionado do Brasil e não só as suas commodities”.

ATÉ FOX NEWS

O noticiário negativo sobre a Amazônia prossegue, inclusive por veículos da direita americana e britânica, como Fox News e New York Post, do magnata Rupert Murdoch, e o Telegraph, onde escrevia o primeiro-ministro Boris Johnson.

BOICOTES, SANÇÕES E TARIFAS

E o presidente do Council on Foreign Relations, o republicano Richard Haas, voltou ao ataque com longo artigo em que defende: “Chegou a hora de considerar punições para um governo como o do Brasil, se se recusar a cumprir suas obrigações com o mundo. As penalidades podem incluir boicotes, sanções e tarifas”.

Diz que, “assim que os efeitos do desmatamento transbordam fronteiras, o que acontece no Brasil se torna preocupação legítima de outros”.

‘NOSSO MUNDO’

O tabloide britânico Daily Mirror, em capa compartilhada até pelo líder trabalhista Jeremy Corbyn, foi à Amazônia e vê o planeta "sufocando até a morte".

"Exclusiva", a reportagem vem sendo questionada no Guardian, que vê plágio de sua própria cobertura.

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