Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

CIA avisa que medicamento de Trump e Bolsonaro pode matar

Jornal chinês analisa produção de soja e afirma que 'ninguém sabe o que vai acontecer' no Brasil

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

No Washington Post, “Remédio promovido por Trump é alvo de alerta da CIA”. Uma semana após a recomendação presidencial, o serviço de espionagem avisou seus agentes que a hidroxicloroquina poderia causar “morte cardíaca súbita”.

O WP registra no texto que “um estudo no Brasil sobre a cloroquina, similar à hidroxicloroquina, foi interrompido porque participantes desenvolveram problemas cardíacos”.

O New York Times foi além e dedicou reportagem ao estudo brasileiro, destacando que foi “encerrado após pacientes desenvolverem batimentos cardíacos irregulares”.

No Brasil, onde o Exército passou a fabricar cloroquina por ordem de Bolsonaro, o general Fernando Azevedo e Silva deu entrevista à Bloomberg na qual “sublinhou a dependência das importações chinesas” e indianas. No título, “Ministro da Defesa urge menos dependência nas importações de medicamentos”.

A Bloomberg citou os aviões enviados à China para buscar remédios. “Agora estamos no meio do furacão”, comentou o general, “mas depois disso vamos precisar priorizar e dar vantagens à produção doméstica”.

FERNÁNDEZ VS. BOLSONARO, NA SOJA

O Global Times/Huanqiu chamou no alto da home page a análise “Mercados de soja enfrentam grande incerteza” (ilustração acima), assinada por dois pesquisadores da Universidade Renmin da China, em Pequim.

É sobre Brasil e Argentina. Alerta que “o desenvolvimento da pandemia nas grandes áreas produtoras de soja, junto com políticas comerciais e fatores políticos, vai afetar seriamente a circulação internacional e o suprimento de soja da China”.

O artigo no jornal do PC chinês avalia que a “atitude do governo argentino para conter a Covid-19 é muito clara”, citando Alberto Fernández e a unidade alcançada no país, que produz 16% da soja mundial.

Já Bolsonaro, em “concordância notável com Trump, subestima repetidamente os riscos da pandemia”. No Brasil, que produz 36%, “ninguém sabe o que vai acontecer, porque não há consenso político entre líderes e governos de todos os níveis”.

O PIOR

No título do editorial do WP, “Líderes arriscam vidas ao subestimar o coronavírus. Bolsonaro é o pior”. No texto, o jornal enfatiza que o presidente brasileiro é, “de longe, o caso mais grave de improbidade”.

LINHA DE FRENTE

A revista The New Yorker tem dedicado suas capas (acima) àqueles profissionais que seguem trabalhando no epicentro americano da pandemia.

Nesta semana, um texto perfila "uma das primeiras vítimas" na cidade, o porteiro Juan Sanabria, 52, do Bronx.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas