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Descrição de chapéu Coronavírus

Após ataques, Guedes estreita laços com dinheiro da China

Mídia chinesa traz primeiros registros sobre 'comentários errados' feitos contra o país, no Brasil

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Dias depois da revelação de parte das críticas de Paulo Guedes à China, em reunião ministerial, o ministro falou à Reuters e o New York Times publicou que seu novo secretário de comércio exterior será Roberto Fendt, hoje secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China.

Entra no lugar de Marcos Troyo, especialista em Brics indicado pelo Brasil e escolhido para presidir o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), de Xangai, notícia em jornais financeiros asiáticos como o Business Standard.

O chamado Banco dos Brics acaba de emprestar US$ 1 bilhão à Índia, para o combate ao coronavírus. E segundo a agência russa Sputnik vai alocar US$ 15 bilhões para a recuperação da economia dos cinco países-membros.

Por outro lado, o serviço de notícias Sina, ligado à rede social chinesa Weibo, compartilhou um primeiro texto sobre os "comentários errados" referentes à China, no Brasil. Destaca a ex-ministra Kátia Abreu, para quem "a relação entre Brasil e China está acima dos interesses de qualquer governo ou indivíduo".

DESDE PEQUIM

Kai-Fu Lee, ex-presidente do Google China e hoje no fundo Sinovation Ventures, de Pequim, conversou com Roberto Marinho Neto, CEO da Globo Ventures, em evento de estudantes de Stanford e Berkeley (imagem acima). Abordaram, entre outros temas, a perspectiva de investimento chinês em tecnologia no Brasil

GUERRA FINANCEIRA

Donald Trump chamou coletiva sobre Hong Kong para esta sexta, e o Wall Street Journal adiantou o que ele pode fazer para "realmente machucar a China". Usando seu "amplo alcance sobre o sistema do dólar", pode impor "sanções financeiras" aos bancos chineses que usam a cidade para negócios internacionais.

No chinês Global Times/Huanqiu, "Mundo precisa reconhecer gravidade de uma 'guerra financeira' EUA-China", que teria reflexos globais.

QUATRO OLHOS

Uma semana de pressão sobre Hong Kong e o melhor que Washington conseguiu foi um comunicado em que "Reino Unido, EUA, Austrália e Canadá repreendem China por causa de lei", no título do NYT, com Reuters. Não convenceu sequer a Nova Zelândia, o quinto olho dos "Five Eyes", como é chamado o grupo.

MUDOS

No título do South China Morning Post, de Hong Kong, "Nações evitam linha dura" dos EUA contra a China. Desde o início, como noticiou o Washington Post, a União Europeia resiste, praticamente "muda".

O SCMP cita França e Alemanha, mas chama a atenção mais para Coreia do Sul e Japão, também contidos —e negociando acordo de livre comércio com a China, segundo o primeiro-ministro chinês, citado pelo Global Times.

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