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Descrição de chapéu Coronavírus

'Começou de novo', por Coreia do Sul, Alemanha e China

Novos casos de Covid-19 em regiões que iniciaram abertura 'mostra como pode ser difícil o retorno à normalidade'

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No Chosun Ilbo, de Seul, "Começou de novo...". Quatro dias após iniciar a fase de abertura cautelosa, a Coreia do Sul registrou o maior pico em novos casos em um mês.

Bares e clubes foram fechados outra vez, nas manchetes dos principais jornais, do Chosun ao Dong-A Ilbo.

Foi o que mais ecoou no exterior, inclusive New York Times e Wall Street Journal, este sublinhando que o país "mostra como pode ser difícil o retorno à normalidade". Mas não foi só a Coreia do Sul.

Na Alemanha, o Süddeutsche Zeitung destacou no domingo que, "pelo segundo dia consecutivo", a taxa de reprodução do coronavírus no país foi superior a 1 (uma pessoa contamina uma pessoa) e segue aumentando.

O governo alemão avalia ser preciso estar abaixo de 1, para a epidemia retroceder. Na quarta, estava em 0,65.

E Wuhan, também em fase de abertura, como noticiaram Global Times/Huanqiu e outros chineses, registrou a "primeira infecção em 36 dias".

SÓ COMEÇANDO

Na chamada do Washington Post, com a foto acima na home, da Reuters, "Enquanto outros países procuram se abrir, o Brasil não consegue achar uma maneira de se desligar". No título da revista americana The Atlantic, "A pandemia no Brasil está só começando".

É a "estratégia mortal" de Jair Bolsonaro de contrapor a vida à economia, explica o alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.

MEDO DA CASA BRANCA

"A doença está se espalhando rapidamente pelos escritórios apertados da Casa Branca", noticia o NYT, levando à sua manchete digital a declaração de um funcionário da sede do governo americano, "Dá medo ir trabalhar".

FORA, CHINESES

Na chamada do chinês privado Caixin, "EUA cortam duração de vistos de jornalistas chineses, em escalada de confronto em torno da imprensa". O NYT antevê "mais retaliação do governo chinês" e sublinha que "as novas regras americanas também se aplicam a cidadãos chineses que trabalham em veículos não-chineses".

'OLHO POR OLHO'

Raju Narisetti, professor de Columbia e ex-editor no WSJ e no WP, lamentou a "péssima" decisão: "Nós somos muitos melhores do que isso, América. Um resultado triste para quem se preocupa com jornalismo e imprensa livre".

GUERRA?

Na manchete de domingo no Global Times/Huanqiu, ligado ao PC, com a ilustração acima, "Guerra China-EUA é improvável apesar da hostilidade crescente", no Mar do Sul da China e sobre o coronavírus.

E na manchete do privado South China Morning Post, "China tenta acalmar 'febre nacionalista' pedindo invasão de Taiwan" após estímulos de Washington à independência.

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