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Correspondente da Folha na Ásia

Brasil quer dinheiro da China, mas não para vacina

Governo evita conferência para saúde, mas passa a presidir o banco dos Brics, parcialmente financiado por Pequim

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Na Bloomberg e por agências como Reuters e Xinhua, além de diversos jornais do México à Argentina, “China fornece US$ 1 bilhão de crédito para o acesso a vacinas na América Latina”.

Foi em videoconferência “copresidida” pelos chanceleres mexicano, Marcelo Ebrard, e chinês, Wang Yi —e com vários outros ministros, de países como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Peru e Uruguai.

“A vacina tem que estar acessível a todos”, disse o argentino Felipe Solá à agência Telám após a reunião. Abaixo, imagem no canal chinês CGTN.

“Estava ausente o Brasil, o mais afetado na região”, anotou a Bloomberg. “O gabinete de Jair Bolsonaro e os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde do país não responderam aos pedidos de comentário.”

Dois dias antes, por agências como Reuters, Xinhua e a russa Sputnik, “Banco dos Brics empresta US$ 1 bilhão ao Brasil para amenizar choque econômico da Covid”. Mais precisamente, para “assegurar uma robusta resposta fiscal”.

No caso, com o Brasil presente. A instituição, sediada em Xangai e com participação paritária dos sócios (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), passou a ser comandada há duas semanas por Marcos Troyjo, indicado pelo ministro Paulo Guedes. Será o presidente pelos próximos cinco anos.

CHINA & ASEAN

No financeiro Caixin, “Empresas chinesas se voltam para os países da Asean”. Na primeira metade do ano, o investimento que fizeram em companhias de Indonésia, Tailândia, Vietnã e outros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) cresceu 53%, para US$ 6,2 bilhão.

Contrasta com EUA e outros, em queda “devido à lenta recuperação pós-pandemia e à atitude mais cautelosa” que adotaram frente às fusões e aquisições chinesas.

PARA ALÉM DA CHINA

Na nova edição da britânica The Economist, “A busca pelas origens do Sars-CoV-2 vai olhar além da China”. Logo abaixo, “Vírus pode ter nascido no Sudeste Asiático”.

Cita países como Mianmar, Laos e Vietnã, especialmente este último, e ouve de especialistas que “o Sars-CoV-2 ou algo semelhante circula, provavelmente há muitos anos”, nos morcegos da região.

O ALIBABA ARGENTINO

La Nación, Clarín e outros destacam há duas semanas que o Mercado Libre "acelerou na pandemia", virou "a empresa argentina de maior valor da história" e vem sendo defendido pelo presidente Alberto Fernández, com quem seu CEO já se encontrou.

Com a ilustração acima, a Economist compara a plataforma argentina ao chinês Alibaba no enfrentamento da americana Amazon —e, em pagamentos, do Facebook.

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