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Correspondente da Folha na Ásia

Da Arábia Saudita à Índia, governos usam spyware israelense contra jornalistas

WP destaca que mulher de Jamal Khashoggi foi 'alvo antes da morte'; total de selecionados supera 180 em 20 países

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Manchete por Washington Post, o francês Le Monde, o alemão Süddeutsche, o indiano Wire, o mexicano Proceso, o israelense Haaretz e outros dez, uma reportagem centralizada pela organização francesa Forbidden Stories revelou que pelo menos 180 jornalistas de 20 diferentes países teriam sido alvo de "governos clientes" da empresa de vigilância cibernética NSO, de Israel.

Os clientes do spyware "variam de autocráticos (Arábia Saudita) a democráticos (Índia e México) e abrangem todo o mundo", inclusive Europa e África (abaixo, mapa da Forbidden Stories).

No WP, a extensa cobertura destacou que a mulher de Jamal Khashoggi, que era colunista do jornal e foi assassinado pelo governo saudita em 2018, "foi alvo do spyware seis meses antes da morte". E a noiva de Khashoggi também, "dias depois da morte".

O New York Times correu com reportagem própria, publicando que, após a morte de Khashoggi, a NSO "cancelou seu contrato com a Arábia Saudita", mas "meses depois estava fazendo negócios novamente", o que o governo israelense "encorajou".

No Le Monde, a atenção maior foi para jornalistas espionados na França, inclusive um do próprio jornal, e em Marrocos. No Süddeutsche, "o estado de vigilância" na Hungria. No Wire, os 40 nomes indianos da lista.

No Proceso e no também mexicano Aristegui Noticias, a "desenfreada espionagem" do ex-presidente Enrique Peña Nieto.

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