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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

No FT, Amorim 'adverte que postura de líderes ocidentais pode provocar conflito maior'

No alto do jornal financeiro, assessor de política externa de Lula diz que 'preocupações russas têm que ser levadas em conta'

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O assessor de política externa de Lula, Celso Amorim, afirmou em entrevista na home page do Financial Times que, no relato do jornal, "o Ocidente precisa levar em conta as preocupações do presidente Vladimir Putin e parar de deslizar em direção a uma paz dos vencedores ao estilo de Versalhes, na Ucrânia".

Algumas das declarações destacadas pelo jornal financeiro:

"Não queremos uma Terceira Guerra Mundial. E mesmo que não tenhamos isso, não queremos uma nova Guerra Fria. Todas as preocupações dos países da região devem ser levadas em consideração, se você quer a paz. A única outra alternativa é a vitória militar total contra a Rússia. Você sabe o que vem depois? Eu não... Não podemos julgar a situação pelo último ano e meio. Esta é uma situação de décadas. [A Rússia tem] preocupações e isso tem que ser levado em conta. Isso não é culpa da Ucrânia. A Ucrânia é uma vítima, uma vítima dos resquícios da Guerra Fria... Lembro da situação na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. O objetivo era enfraquecer a Alemanha no [Tratado de] Versalhes e sabemos onde isso levou."

Ecoou de imediato pelas agências russas RIA Novosti e Tass.

ADVERTÊNCIA CONTRÁRIA

Em discurso para "expor a visão de Washington sobre os 16 meses de invasão", como descreveram autoridades americanas à agência ocidental Reuters, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, "adverte contra esforços de paz que recompensariam a agressão russa".

Diz que nas próximas semanas "alguns países provavelmente irão defender cessar-fogo", mas isso "puniria a vítima". Mais à frente, cita dois, especificamente: "Apoiaremos os esforços, sejam do Brasil, da China ou de qualquer outra nação, se eles ajudarem a encontrar um caminho para uma paz justa e duradoura".

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