Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

Guerra narrativa chega às plataformas chinesas

TikTok, com mais visualizações pró-Palestina, Baidu e Alibaba são questionados nos EUA por suposta interferência

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Axios noticia que, "no TikTok, as visualizações de postagens pró-Palestina superam em muito as visualizações de postagens pró-Israel". Quatro vezes mais, nas últimas duas semanas. Abaixo, vídeo com apoio do campeão de UFC Islam Makhachev.

"Mostra como está se dando a conversa em torno da guerra numa das plataformas mais populares para jovens no mundo", avalia o veículo, voltado a newsletters. "Detalhe: a contagem de visualizações não é surpresa, visto que as postagens com a hashtag #StandwithPalestine superam em muito #StandwithIsrael."

Com a notícia, voltaram as cobranças para banir o TikTok "e todos os aplicativos chineses", puxadas no X por um ex-diretor do Google e um ex-Facebook —este dizendo que "Trump estava certo". Foram apoiados, entre outros, pelo historiador e hoje consultor Niall Ferguson.

O TikTok respondeu. "Nos últimos dias, tem havido análises incorretas dos dados de hashtags do TikTok, fazendo com que comentaristas insinuem falsamente que o TikTok está impulsionando conteúdo pró-Palestina em vez de conteúdo pró-Israel para usuários dos EUA".

Perfilando o influenciador palestino Ameer Al-Khatahtbeh, o Washington Post destaca que "as notícias alcançaram um ponto de inflexão", com o avanço de redes como TikTok e Instagram. É parte de uma série sobre a mudança para uma mídia de criadores de conteúdo.

MAPAS

O Wall Street Journal veiculou em sua cobertura da guerra que "Israel fica sem nome" no Baidu Maps e no Alibaba, também com repercussão em mídia social americana —encabeçada por um sócio do fundo de tecnologia Sequoia, denunciando "grande provocação da China".

A newsletter Pekingnology, ligada ao think tank Centro para China e Globalização, respondeu que é assim há anos e: "Embora os mapas chineses não façam distinção entre Israel e Palestina, mostrando ambos ou nenhum, o Google Maps faz. Israel é exibido na fonte [de letras] de país. A Palestina não é mencionada".

'GRANDE MOMENTO'

Organizador da cúpula sobre inteligência artificial no Reino Unido, Matt Clifford acompanhou as discussões e festejou via X ter conseguido unir China e Estados Unidos, representados pelo vice-ministro de Ciência e Tecnologia, Wu Zhaohui, e pela secretária de Comércio, Gina Raimondo (imagens acima).

O evento soltou a Declaração Bletchley, juntando ambos e outros países, organizações multilaterais, empresários e cientistas, a primeira de caráter global "sobre os riscos e oportunidades de IA".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas