Joe Biden, após afirmar em pronunciamento que foram os palestinos que destruíram seu próprio hospital, falou em entrevista coletiva: "Eu não tenho confiança no número que os palestinos estão usando", de palestinos mortos.
Horas depois, o Instagram apagou a conta @eye.on.palestine, com mais de 6 milhões de seguidores, que publicava fotos e vídeos com os mortos e feridos. Muçulmanos influentes em mídia social questionaram, repercutindo em pelo menos um veículo tradicional americano, NBC, mas a conta não retornou.
O Eye on Palestine se mantém no ar no Telegram, a plataforma russa hoje sediada nos Emirados, onde se podem ver vídeos como o de uma criança chegando de ambulância a um hospital (reprodução acima) e da retirada de um homem sob a laje e os escombros de uma casa.
Na mesma direção, Antony Blinken, secretário de Estado de Biden, segundo o site Axios, "contou a um grupo de líderes da comunidade judaica americana que pediu ao primeiro-ministro do Qatar que tomasse o controle da cobertura da guerra na Al Jazeera", canal mantido pelo governo qatari.
Horas depois, a Al Jazeera informou que a família de um de seus correspondentes em Gaza, Wael Al-Dahdouh, foi "morta por ataque aéreo de Israel". Morreram sua mulher, filho, filha e neto. No agregador de jornalismo Mediagazer, postagens afirmavam ter sido um ataque visando a família.
'THIS IS NOT A WAR'
Lula viralizou no exterior com uma afirmação, "Não é uma guerra, é um genocídio", citando "quase 2.000 crianças" mortas. Foi compartilhado da correspondente da Globo em Washington, Raquel Krähenbühl, à influenciadora Sarah Abddalla, que se descreve como comentarista libanesa.
Visegrád 24, uma das contas de X que vêm sendo impulsionadas pelo próprio Elon Musk, dono da plataforma, também reproduz, "This is not a war, this is genocide". Mas questiona, com foto do petista com Vladimir Putin, que "Lula nunca falou mal da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia".
ANO TUMULTUADO
Em texto sobre "o tumultuado primeiro ano do X sob o comando de Elon Musk", o Wall Street Journal publicou, com apoio do gráfico acima e outros, que "a plataforma luta para atrair usuários e anunciantes, enquanto Musk expressa otimismo".
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.