Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Presidentes de partidos de esquerda articulam reação em bloco contra Bolsonaro

Dirigentes das siglas marcaram encontro para debater como reagir a convocação de atos pelo presidente

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Presidentes de partidos de esquerda marcaram uma reunião para a próxima terça-feira (3) para discutir uma reação ao fato de Jair Bolsonaro ter encaminhado vídeos de convocações às manifestações marcadas para o dia 15, que têm entre os motes críticas ao Congresso.

Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, vão participar do encontro dirigentes do PT, do PC do B, PSOL, Rede e PSB. A ideia é fazer uma reação articulada. 

"O que está em jogo é uma escalada autoritária e precisamos defender a democracia", diz. 

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) será chamada para a reunião. 

Apesar de considerar grave e uma afronta institucional de Bolsonaro o compartilhamento de vídeos convocando para os atos, segundo Lupi, um pedido de impeachment não estaria, por ora, no radar dos dirigentes.  O presidente da República disparou as convocações para uma lista de amigos, via WhatsApp.

"Nós combatemos muito o impeachment da Dilma. Achamos que não deve ser um instrumento usado a qualquer tempo e precisa de fundamentos, que estão se acumulando, mas ainda não há um apelo mais forte para evoluir para isso", diz o presidente do PDT. 

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz que o gesto de Bolsonaro pode gerar uma "crise institucional gravíssima". 

"É inconcebível que um presidente da República apoie um ato. E dizer que foi pessoal e como presidente não dá. Não se pode separar a figura pessoal do presidente da própria presidência, ainda mais em se tratando de um tema tão sensível."

"Vamos agir com responsabilidade, a responsabilidade que o Bolsonaro não teve", continuou Siqueira. 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas