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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonaristas divulgam foto de 2019 com Moro, Joice e Maia para alimentar fake news sobre conspiração contra Bolsonaro

Encontro foi para discutir pacote anticrime no ano passado, mas apoiadores do presidente relacionam foto à saída de Moro

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Grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão compartilhando por meio de aplicativos de mensagem e de redes sociais fake news sobre foto de uma reunião de 2019 entre o ex-ministro Sergio Moro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP).

Os bolsonaristas têm compartilhado a foto com mensagens que insinuam que Moro teria se aproximado recentemente de Maia e Joice, que têm tido embates com o presidente. Em algumas versões da narrativa, bolsonaristas dizem que o encontro entre os três teria acontecido nesta sexta (25) e teria relação com a decisão de Moro deixar a pasta.

A falsa narrativa que se tenta disseminar é a de que o ex-juiz teria se aproximado de ambos para conspirar contra Bolsonaro.

Encontro em 2019 entre Sergio Moro, Joice Hasselmann e Rodrigo Maia - Divulgação - 28.mar.2019

No entanto, o café da manhã retratado na foto aconteceu em março de 2019, quando Joice, então como aliada do governo, tentou colocar panos quentes em divergências entre Moro e Maia e avançar na aprovação do pacote anticrime na Câmara.

Maia já trocava alfinetadas com Bolsonaro, mas em clima menos agressivo do que acontece atualmente. Moro e Joice ainda tinham boa relação com o Planalto.

Os ataques associados às fake news da foto de 2019 começaram em grupos de WhatsApp de bolsonaristas e logo transbordaram para redes sociais como Twitter e Facebook.

Como revelado pelo Painel, Moro alertou os funcionários do Ministério da Justiça de que os ataques começariam a acontecer após a sua saída.

Em sua despedida, o ministro não deu mais informações sobre de onde ou de quem podem vir os ataques, mas disse que vão tentar de alguma maneira apontar problemas nos feitos do ministério, por exemplo.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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