Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Falta de pagamento interrompe compra de 116 respiradores pelo Rio de Janeiro
Equipamentos seriam embarcados nesta quarta (29), mas faltou pagar os exportadores na China
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma compra de 116 respiradores pelo Rio de Janeiro foi interrompida nesta quarta-feira (29) por falta de pagamento por parte da gestão Wilson Witzel (PSC).
Os equipamentos seriam embarcados na China para chegarem ao Brasil no começo da semana, o que não acontecerá mais e poderá afetar o cronograma de entrega do hospital de campanha do estádio do Maracanã.
A responsável pela compra é a organização social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), que opera vários hospitais em São Paulo e Rio de Janeiro. A organização aguardava a transferência de R$ 80 milhões pelo governo do Rio para fazer o pagamento à empresa chinesa que exporta os respiradores. Como o valor não foi pago, não foi feita a operação.
A Folha revelou que o Iabas foi contratado por R$ 835 milhões para construir e administrar os 1.400 leitos dos sete hospitais de campanha no estado, entre eles, o do estádio do Maracanã.
Com o fracasso na tentativa de compra dos respiradores, a inauguração do hospital no estádio pode atrasar. Na China, o feriado do 1º de maio é prolongado, e o contato com empresas do país tende a ser irregular nessa semana. Por isso, a frustração com a transação desta quarta (29) pode se arrastar por mais tempo.
Procurada pelo Painel, a gestão Wilson Witzel (PSC) não enviou resposta.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters