Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
As pessoas estão com medo, diz dono de academia e ex-nadador Gustavo Borges
Empresário afirma que não pediu decreto ao governo e que decisão de reabertura é de estados e municípios
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Apesar do decreto de Jair Bolsonaro, baixado nesta segunda (11), empresários do setor de academias afirmam que pretendem acatar a decisão de prefeitos e governadores sobre a restrição de funcionamento.
Apesar do comando presidencial, os empresários querem evitar a judicialização e relatam que, mesmo em cidades onde a abertura já foi autorizada, a demanda está bem abaixo do normal.
Presidente da Acad, associação que reúne empresários do setor, o ex-nadador Gustavo Borges afirma que a orientação aos associados é seguir as autoridades locais.
"Se ainda 100% das pessoas quisessem voltar... mas não é o caso. As pessoas estão com medo, a gente como cidadão não quer circular. Eu estou fechado em casa há dois meses", afirmou.
As unidades paulistanas de sua academia vão seguir fechadas.
"Mas há cidades, casos em que pode abrir".
Ele afirma que o setor não pediu a Bolsonaro pela reabertura, nem a equipes técnicas do governo.
Luiz Urquiza, da Bodytech, afirma que duas unidades em Santa Catarina reabertas antes mesmo do decreto presidencial estão funcionando com cerca de 35% da demanda original e com protocolos rigorosos de saúde, como agendamento e limpeza a cada hora.
"Reabrimos duas unidades em SC com rigorosos protocolos. A pessoa está mais exposta na rua do que na academia", diz.
O empresário afirma que se prepara, porém, para sair da quarentena com menos clientes do que quando entrou e que pode levar até 12 meses para recuperar a perda.
Segundo ele, o setor já aderiu à suspensão de contratos de trabalho, aberta pela MP 936, que tem validade até 15 de junho. E já prepara adesão, no momento seguinte, ao regime de lay off, em que os trabalhadores são totalmente remunerados pelo governo em troca de capacitação pela empresa.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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