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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Escolha de amiga dos Bolsonaros para presidência do Iphan revolta conselheiros do instituto

Museólogo escreve que Constituição prevê para a função uma pessoa que domine conceitos sobre 'bens de natureza material e imaterial'

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Amigos Causou revolta em conselheiros do Iphan a escolha de Larissa Peixoto para a presidência do órgão. Como revelou o Painel, ela é próxima da família presidencial: Gerson Dutra Júnior, agente da Polícia Federal com quem casou em 2013, foi segurança de Bolsonaro em 2018. Desde então, Larissa e Gerson, conhecido como Patropa, têm relação estreita com Leo Índio, primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.

Lei Em carta, o conselheiro Ulpiano Bezerra de Meneses, um dos mais importantes museólogos do Brasil e professor da Universidade de São Paulo, afirma que o esperado é que a pessoa "domine conceitos fundamentais sobre 'bens de natureza material e imaterial"'.

Larissa Peixoto, nomeada para a presidência do Iphan por Jair Bolsonaro - Divulgação/Iphan

Além disso, diz, "mesmo não sendo especialista nas disciplinas científicas pertinentes", a pessoa deve "ser capaz de identificar valores significativos em 'formas de expressão; modos de criar, fazer e viver; criações científicas, artísticas e tecnológicas; obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico'".

Segundo Meneses, não se trata de desejo pessoal ou de concepção ideal, mas do que está estabelecido no artigo 216 da Constituição.

A nomeação de Larissa Peixoto tem sido criticada por arquitetos e historiadores, que afirmam que ela não tem formação nem qualificação para ocupar o cargo.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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