Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após troca de comando e paralisia, Coaf produz número recorde de relatórios de investigação
Foram 5.840 documentos elaborados entre janeiro e junho, o maior número para o período
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Acelerado Depois de meses de paralisia, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) registrou recorde histórico de produção de relatórios de inteligência no primeiro semestre deste ano. Foram 5.840 documentos elaborados entre janeiro e junho, o maior número para o período. No ano passado, decisão do STF e mudanças de subordinação fizeram as atividades despencarem. A alta produtividade agora se dá pelo que estava represado e também pelos ilícitos durante a pandemia.
Fama O Coaf voltou aos holofotes no fim de 2018, quando estourou o caso Queiroz. Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor viraram alvo de investigação a partir de informações do órgão. Desde então, o conselho saiu da Economia, foi para o Ministério da Justiça, voltou para a pasta de Paulo Guedes e depois foi para o Banco Central, onde está hoje.
Histórico Em julho, o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de investigações criminais pelo país que usassem dados detalhados de órgãos de controle sem autorização judicial, atendendo a pedido da defesa do filho de Jair Bolsonaro. Isso produziu uma fila de relatórios, que só começou a ser sanada em janeiro, depois de o STF rever a decisão.
Gás Sob comando do ex-ministro Sergio Moro, o Coaf passou de 35 para 72 funcionários. Agora, está com 87 integrantes. Por causa da pandemia do coronavírus, a equipe está trabalhando de casa.
Tiroteio
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Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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