Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ex-ministro Vélez lança livro e diz que recebeu missão de Bolsonaro de ter faca nos dentes contra a esquerda

Filósofo conta na obra como deixou de ser socialista para se tornar um conservador

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Ricardo Vélez está lançando um livro para contar como deixou a esquerda, que seguiu em sua juventude, para se tornar conservador.

"Da Esquerda para a Direita: Minha Opção Liberal Conservadora", da editora Távola", promete tratar da trajetória do filósofo, que desemboca em sua experiência como ministro de Bolsonaro, cargo que ocupou durante três meses.

Um dos trechos do livro publicados por Vélez em suas redes sociais narra encontro com Bolsonaro antes de assumir a pasta.

"Bolsonaro me perguntou, direto: 'professor Vélez, você teria faca nos dentes para combater a esquerda radical no ministério?'. Respondi: 'Presidente, claro que sim, é o que faço nas universidades há 30 anos. Agora, se tiver a caneta na mão, completo o serviço'", descreve.

"Esse livro mostra como é possível a conversão cultural. Sendo socialista na juventude, as leituras que fiz de autores que defendem a liberdade e os valores tradicionais, fizeram-me superar os preconceitos que tinha para com uma visão humanista e liberal do mundo", resenhou Vélez nas redes sociais.

O livro está à venda no site da Amazon.

O filósofo perdeu o posto para Abraham Weintraub após uma sucessão de polêmicas em sua administração. Ele disse que queria mudar os livros didáticos para revisar a maneira que tratam a ditadura militar; pediu a escolas que filmassem alunos cantando o hino nacional e enviassem ao MEC; afirmou que o brasileiro parece um "canibal" quando viaja ao exterior; e defendeu que a universidade não é para todos.

A saída de Vélez ocorreu em meio a uma crise envolvendo disputas entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho.

Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Nathalia Garcia

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas