Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
FGV foi covarde com Decotelli, que está sofrendo achincalhe absurdo, diz irmã de Paulo Guedes
Elizabeth Guedes, presidente de associação de universidades particulares, também cobra apoio dos movimentos negros
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Achincalhe Presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), Elizabeth Guedes diz que o ex-ministro da Educação Carlos Decotelli passou por achincalhe “absurdo”. Ele pediu demissão do cargo nesta terça-feira (30).
Irmã do ministro Paulo Guedes (Economia), Elizabeth conhece Decotelli há 30 anos, quando o contratou para dar aulas no Ibmec-SP, do qual foi uma das fundadoras. Ela refuta a nota da FGV que diz que Decotelli não foi professor da instituição. “A FGV foi covarde. Ele coordena MBA e é professor lá, sim”.
Sem graça Após deixar o cargo, Decotelli disse que a nota da instituição foi a pá de cal sobre sua permanência no ministério. “A FGV fazer diferença entre professores efetivos e professores colaboradores é uma piada. Se ela for ver quais são os efetivos vai dar 1/5 dos professores que ela tem lá. Todo mundo é PJ”, diz Elizabeth.
Gabaritado Ela diz que Decotelli errou ao mentir no currículo, atitude que a surpreendeu, mas classifica a reação pública como fora de proporção. “Houve um aproveitamento político e foi esquecida a dimensão profissional dele”, afirma, chamando-o de professor exemplar e pessoa íntegra.
Ela disse que os cursos ministrados por Decotelli no Ibmec, em São Paulo, sempre foram tidos como um sucesso.
"Era um professor que chegava e resolvia. Capacidade de comunicação incrível, sempre rindo, muito efetivo, conhece o que ensina", afirma. Elizabeth diz ser grata a Decotelli até hoje, pois ele substituiu um professor que vinha sendo criticado e mudou positivamente a percepção das turmas sobre o curso.
Cadê “O Decotelli é um preto que venceu no mercado de capitais, que é um lugar de homem branco e rico. Ninguém fala isso. Se fosse de esquerda...”, afirma Elizabeth.
“Cadê o movimento preto, que gosta de defender? Ninguém vai defender esse preto? Quantos brancos já fizeram isso e não aconteceu nada?”, pergunta.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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