Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant
Bolsonaro exalta miscigenação ao defender entregador, mas derrapa em termo repudiado por LGBTQIA+
Presidente usou a expressão 'opção sexual', considerada retrógrada, já que não se trata de escolha
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No momento em que tenta projetar uma imagem mais conciliadora, o presidente Jair Bolsonaro repudiou o ataque racista sofrido pelo entregador em Valinhos, no interior de São Paulo, mas derrapou na reta final.
"A miscigenação é marca do Brasil. Ninguém é melhor do que ninguém por conta de sua cor, crença, classe social ou opção sexual". O termo correto é orientação sexual, já que não se trata de uma escolha.
A expressão utilizada pelo presidente é repudiada por representantes da comunidade LGBTQIA+.
O termo foi motivo de polêmica recentemente após ter sido utilizado pelo jornalista Leandro Narloch na CNN Brasil. Além de falar em "opção sexual", Narloch causou indignação nas redes sociais por tratar os homossexuais como um grupo de risco em relação à Aids e associá-los à promiscuidade.
Ele, então, foi demitido pela emissora, e disse ter sido atingido pela "cultura do cancelamento". Ele disse ter horror à homofobia.
Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Nathalia Garcia
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