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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Cheques de Michelle unem bolsonaristas e centrão em defesa de Bolsonaro

Ambos os campos ignoram a falta de explicação sobre como se deram os supostos empréstimos

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A revelação de novos repasses do amigo de Jair Bolsonaro à primeira-dama uniu bolsonaristas e integrantes do centrão. Dos dois lados o discurso foi o mesmo: apostam que os R$ 89 mil depositados pela família de Fabrício Queiroz para Michelle não abalam o cenário político ou o apoio ao governo. Eles ignoram a falta de explicação sobre como se deram os supostos empréstimos. A quebra de sigilo mostrou que não há depósitos do presidente na conta de Queiroz que comprovem a ajuda alegada.

Auxiliares do presidente passaram a sexta (7) tentando dizer que os valores eram irrelevantes e que não seria possível lembrar de todas as movimentações bancárias. Não souberam responder, no entanto, como os supostos empréstimos foram feitos. Os novos repasses foram revelados pela revista Crusoé.

"Depósitos? De jeito nenhum. Vocês estão forçando a barra demais. Precisa bem mais do que isso pra configurar alguma coisa", disso Cabo Junio Amaral (PSL-MG). "Não vejo nada de ilegal em alguém depositar um cheque. Nessa época, cheque comia solto. Alguém reclamou de alguma desonestidade quanto aos cheques?", respondeu Bibo Nunes (PSL-RS).

Para a oposição, as novas revelações levam de novo a investigação da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro para próximo do Palácio do Planalto. Ainda assim, há ponderações sobre os reflexos do caso.

"Há dois dados da vida política do clã Bolsonaro: relação íntima com as milícias e esquema financeiro a partir da política. Pra haver evolução política, desdobramentos, há que se ter outro quadro de forças", disse Orlando Silva (PC do B-SP). "As elites seguem sustentando o governo. Assim não há mudança. Até porque não há alternativa posta", completou.

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