Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Gestão Doria vê supersalários na Unicamp como empecilho a enxugamento de gastos
Procurador da universidade ganha até R$ 39 mil, e professores titulares quase R$ 60 mil
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Durante a elaboração do projeto de lei que visa a enxugar gastos públicos, os chamados “supersalários” da Unicamp chamaram a atenção dos técnicos da gestão João Doria (PSDB). Um procurador da universidade ganha até R$ 39 mil, enquanto professores titulares ganham quase R$ 60 mil.
Em 2019, o Ministério Público de Contas de SP tentou barrar na Justiça esses salários, com pedido de devolução dos valores acima do teto de R$ 23 mil, equivalente ao salário do governador. Ainda que o governo não tenha ingerência sobre o tema, ele deverá ser retomado nos próximos meses.
Em nota, o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, afirma que "não existem supersalários na instituição".
"Conforme já foi esclarecido inúmeras vezes, os vencimentos das diversas carreiras são atribuídos de acordo com o teto definido pela legislação vigente, levando-se em conta a progressão e o mérito dos servidores. A estrutura salarial da carreira docente é a mesma nas três universidades do Estado de SP e os procuradores têm como limite salarial o teto da Procuradoria Geral do Estado", afirma Knobel.
"A Unicamp lamenta a divulgação de informações falsas, que difamam a imagem da Universidade, e espera que o debate sobre o projeto de lei 529/2020 transcorra em nível mais qualificado, respeitando-se os preceitos da informação correta", completa.
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