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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Após desentendimento com presidente da Assembleia de SP, Doria adia reunião com deputados

Como adiantou o Painel, o tucano e aliado Cauê Macris não iria a reunião nesta quinta (3)

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O governador João Doria (PSDB) resolveu cancelar a reunião mensal que mantém com deputados da Assembleia Legislativa marcada para esta quinta-feira (3). Segundo líderes da Casa, a reunião foi remarcada para a semana que vem.

O adiamento ocorre após o Painel adiantar que o presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), aliado de Doria, não iria comparecer à reunião para marcar seu descontentamento com o governador a respeito da condução do projeto de reforma administrativa que tramita na Casa.

O entorno do governador minimizou o embate e afirmou que a reunião foi adiada em comum acordo entre Doria e Macris, uma vez que o deputado não poderia participar por questão de agenda. ​

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, ao lado do presidente a Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris (PSDB), durante reunião com deputados, antes da pandemia - Divulgação - 12.mar.2020/Governo do Estado de São Paulo

Doria faz reuniões mensais com os deputados desde que assumiu o governo do estado, e Macris nunca deixou de participar. Esse é o primeiro atrito público entre os chefes de Poderes em São Paulo.

"Foi uma questão de agenda. Há um exagero nisso. Macris não está insatisfeito com o governador, não existe isso", afirmou o secretário de Desenvolvimento Regional Marco Vinholi, braço direito de Doria.

Procurado pelo Painel, Macris e sua assessoria não responderam até a publicação da reportagem.

A Assembleia já havia distribuído aos deputados as senhas da reunião, que vem sendo feita virtualmente, quando houve o aviso do cancelamento.

Mesmo entre deputados aliados de Doria, a avaliação é que o projeto de reforma administrativa provoca contrariedade e não passa se for votado da forma que está. Com o propósito de amenizar o déficit de R$ 10,4 bilhões devido à pandemia, a proposta prevê extinção de estatais, como Furp, Itesp e Oncocentro, concessão de parques, uso de verbas da Fapesp e das universidades, além de mudanças em cobranças de tributos.

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