Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Secretários dizem que Anvisa errou, mas defendem decisão de paralisar testes da vacina
Análise não pode ser motivo para segurar as pesquisas por muito tempo, diz presidente do Conass
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Além de considerarem irresponsáveis as críticas de Jair Bolsonaro em relação à vacina, secretários de Saúde também atacaram a forma como a Anvisa lidou com o problema, fazendo anúncio pela imprensa e dando margem para uma guerra de versões sobre a eficácia da vacinação. Eles defendem, porém, a atuação da agência no mérito. Dizem que manter a suspensão é uma decisão correta, sob o argumento de que o suicídio pode ser um evento adverso do medicamento —embora improvável.
“A decisão foi correta. O suicídio pode, sim, ser um evento adverso. O que tem que fazer é investigar logo e liberar a continuação dos testes. Isso não pode ser motivo para segurar as pesquisas por muito tempo”, diz Carlos Lula, presidente do conselho que reúne secretários de saúde, o Conass.
“A pergunta que não quer calar é: temos ministro da Saúde? E, se temos, ele estava aonde neste episódio todo”, pergunta Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde. Ele afirma que a falta de transparência e desorganização da Anvisa ampliaram a politização.
“Nunca vi comemorar que não vamos ter remédio, como se fosse um gol, isso é insano”, completa, sobre a manifestação de Bolsonaro.
O governo da China diz que está acompanhando o caso. A suspensão da produção da vacina da Sinovac ocorreu apenas no Brasil. Segundo o ministro conselheiro Qu Yuhui, da embaixada chinesa, a informação de que dispõem é a mesma do Butantan: a de que a morte do voluntário não tem relação com a vacina.
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