Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Deputado do PT questiona ao GSI presença de Eduardo Bolsonaro armado no gabinete do pai
Paulo Teixeira enviou pedido de informações ao general Heleno, dizendo que houve falha de segurança
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) decidiu enviar requerimento ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, questionando a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) armado no gabinete presidencial.
O pedido de informações é motivado por uma foto publicada nas redes sociais mostrando o presidente Jair Bolsonaro em seu gabinete, com seus quatro filhos homens. Eduardo, que é servidor da Polícia Federal e tem porte de arma, aparece com um revólver na cintura.
“Amanhã um parlamentar que tenha divergência com o presidente vai entrar armado e pode matá-lo. Essa situação criou um precedente gravíssimo. É uma falha de segurança”, diz Teixeira.
No requerimento, Teixeira pergunta se quaisquer autoridades públicas, do Executivo, Judiciário e Legislativo, podem portar e ostentar arma de fogo nas dependências do Palácio e do gabinete presidencial. Ele também quer saber se a segurança presidencial permitiu que o deputado entrasse armado no gabinete do pai.
Recentemente, houve situações polêmicas envolvendo pessoas armadas em prédios públicos. Em 2019, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse que dois anos antes entrou com um revólver no prédio do Supremo Tribunal Federal com o objetivo de matar o ministro Gilmar Mendes, mas acabou desistindo.
Em outra situação, o deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO) participou com uma arma no coldre de uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A sessão teve confusão e acabou sendo interrompida.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters