Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Líder do MDB diz que maior bancada deve assumir presidência do Senado
Eduardo Braga (MDB-AM) afirma que partido não vai se partir de novo e que escolherá nome de consenso
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma vez descartada a reeleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP) pelo STF, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), afirma que deve ser retomado o critério da proporcionalidade dos partidos na escolha do próximo presidente da Casa.
O MDB é a maior legenda, com 13 senadores. Mas perdeu a eleição em 2019 em razão da pressão do governo Jair Bolsonaro pelo nome de Alcolumbre e de uma divisão interna.
Dessa vez, Braga afirma que o MDB está unido e decidirá sem pressa o nome de consenso que representará a sigla.
Entre os possíveis candidatos, está o seu próprio nome, além de Eduardo Gomes (MDB-TO) e de Fernando Bezerra (MDB-PE), líderes do governo no Legislativo, e de Simone Tebet (MDB-MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
“A quem não nos quer interessa nos dividir. Estamos tranquilos e serenos. Defendemos que se houvesse a legalidade e a segurança para a recondução, apoiaríamos o Davi”, afirmou. “Agora que o STF deu a sua palavra, o MDB postulará a presidência do Senado com um nome de consenso que será construído dentro do MDB”.
Segundo ele, há tempo até 2 de fevereiro, data da eleição, para “conversar, amansar os corações e curar as feridas”.
“O critério regimental foi quebrado por razões políticas [em 2019]”, disse. “Ou retomamos a proporcionalidade ou vai ficar pior”.
O líder do MDB evitou prever como a Câmara vai reagir ao intento da sigla de comandar o Senado.
Baleia Rossi (MDB-SP) é um dos que concorrem a suceder Rodrigo Maia (DEM-RJ) e líderes dizem, nos bastidores, que o partido poderia fazer o comando de uma das duas Casas, mas não das duas.
“Em 2019 não foi assim e o DEM fez os dois presidentes. Não sabemos como será em 2021”, disse Braga.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters