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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Câmara vai permitir que deputados levem celular para cabine e sigilo da eleição fica em xeque

Alguns parlamentares dizem que vão querer filmar seus votos para prestar contas a eleitores

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Há uma grande chance de o sigilo da votação na eleição da Câmara ser quebrado na próxima segunda-feira (1°). Alguns parlamentares dizem que vão querer filmar seus votos para prestar contas a eleitores.

Diante das negociações de cargos e emendas nos bastidores durante a campanha, integrantes da oposição dizem temer que o bloco governista use o recurso como ferramenta para pressionar deputados. Arthur Lira (PP-AL) diz que não há chance de cobrar gravações de votos.

Urnas para a votação para presidência da Câmara são instaladas - Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
Não há controle no momento da entrada do parlamentar na urna, nem vedação sobre os itens que pode portar. Há uma orientação geral para que não levem celulares, mas sem nenhum tipo de fiscalização.

Bia Kicis (PSL-DF) é uma das deputadas que disseram ao Painel que vão filmar para postar nas redes sociais. Apoiadora de Lira, afirma que não recebeu nenhum pedido para fazer isso, mas que decidiu por conta própria.

Embora não haja nenhuma suspeita sobre o sistema eletrônico da Câmara, Bia diz que pretende gravar o voto também por uma questão de segurança da eleição.

Assim como nas três eleições de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o comando da Câmara, os principais partidos de oposição têm prometido apoio robusto a ele. O PT, que tem a maior bancada na Casa, deve levar, em troca, a indicação do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) para disputar o cargo mais importante da Mesa Diretora a que tiver direito.

Além da presidência, estarão em disputa outros seis postos, duas vice-presidências e quatro secretários. Os principais candidatos a esses postos são indicados pelos blocos de acordo com o tamanho de cada um deles.

Se o de Baleia for o maior, mas perder a eleição pra Lira, o candidato de Bolsonaro poderá ter como vice um parlamentar do PT, arquirrival do bolsonarismo.

Líderes do PT dizem que, apesar de a votação ser secreta, não há chance de votos para Arthur Lira.

O mesmo não se pode dizer em relação à deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), candidata nanica que deve ter o voto de pelo menos três petistas: Natália Bonavides (RN), Marcon (RS) e Henrique Fontana (RS).


TIROTEIO

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De Luciana Boiteux, professora de Direito Penal e Criminologia da UFRJ, sobre troca de informações entre Moro e Dallagnol sobre Lula


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