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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Márcio França aciona Justiça contra corte na isenção do IPVA de pessoas com deficiência feito por Doria

PSB estadual argumenta que cobrança do imposto só poderia entrar em vigor em 2022

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O diretório estadual do PSB, presidido pelo ex-governador Márcio França, ingressou com ação direta de inconstitucionalidade contra o corte da isenção de IPVA em 2021 de 80% das pessoas que se declaram com deficiência promovido pela gestão João Doria (PSDB-SP).

Na peça, o PSB paulista pede, em caráter liminar, a suspensão da lei que promoveu a mudança na cobrança do imposto.

Os argumentos da ação são os de que, antes de tudo, o governo de São Paulo desrespeitou norma que estabelece que os entes só podem cobrar tributo depois de decorridos de 90 dias da publicação da lei que o instituiu ou aumentou —o chamado princípio da anterioridade nonagesimal, ou noventena.

Como a lei foi sancionada em 15 de outubro e o fato gerador do IPVA para carros usados se dá em 1° de janeiro, o PSB argumenta que a cobrança do imposto só poderia entrar em vigor a partir de 2022. Por isso, seria inconstitucional.

A ação também lista possível infringência a direitos adquiridos pelas pessoas que se declaram com deficiência e a ausência de uma lei específica para tratar de revogação da isenção, que foi aprovada dentro de um pacote de ajuste fiscal do governo estadual.

Em nota, o governo do estado diz que França "procura os holofotes"

"Ação com este mesmo teor já foi impetrada pelo Ministério Público e o Tribunal de Justiça entendeu que o governo somente alterou critérios para a concessão e que a noventena não se aplica ao caso em questão, segundo a Constituição Federal", afirma.

"A revisão dos benefícios fiscais do IPVA tem dois objetivos: manter e dar o benefício para as pessoas que tem deficiência e combater às fraudes, que custam para os contribuintes paulistas mais de R$ 689 milhões por ano, recurso este que será utilizado em políticas públicas para os que mais precisam", completa.

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