Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
PSL convoca reunião da executiva para a próxima terça (12) para avaliar punição a 'rebeldes'
Processo poderá resultar em expulsão dos deputados que assinaram lista em apoio a Arthur Lira (PP-AL)
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O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), convocou para terça-feira (12) uma reunião da Comissão Executiva Nacional do partido para receber e encaminhar ao conselho de ética representações contra 20 deputados da sigla.
Esses parlamentares fazem parte de grupo de 32 que, contra a orientação do PSL, assinaram lista de apoio à candidatura de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Lira é o candidato de Jair Bolsonaro.
As representações foram todas protocoladas pro Júnior Bozzella (PSL-SP), vice-líder do partido na Câmara, e acusam os deputados de infidelidade partidária.
Diversos deles, durante as eleições manifestaram apoio a candidatos que faziam parte de coligações contrárias àquelas das quais o PSL participava.
São alvos de representações os deputados Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Alê Silva (MG), Aline Sleujtes (PR), Bia Kicis (DF), Bibo Nunes (RS), Carlos Jordy (RJ), Caroline de Toni (SC), Chris Tonietto (RJ), Coronel Tadeu (SP), Daniel Silveira (RJ), Filipe Barros (PR), General Girão (RN), Guiga Peixoto (SP), Helio Lopes (RJ), Junio Amaral (MG), Major Fabiana (RJ), Marcio Labre, (RJ) Sanderson (RS) e Major Vitor Hugo (GO).
Com o encaminhamento das representações ao conselho de ética, os deputados podem ser expulsos até o fim de janeiro, antes mesmo da eleição da Câmara.
"O PSL atua em sintonia com a ordem e o progresso. O Brasil é uma nação democrática, a nossa legenda sempre irá trabalhar nessa direção. As expulsões são o caminho natural para os 'radicais infieis'", diz Bozzella.
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