Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após ofensiva de Doria, aliados de presidente do PSDB dizem que ele recebeu apoio da maioria do partido
Bruno Araújo quer ser reconduzido ao cargo, mas governador de SP se movimenta para entrar na disputa
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Após encontro promovido por João Doria no qual foi discutida a possibilidade de o governador de São Paulo tentar assumir a presidência do PSDB em maio, o atual ocupante do cargo, Bruno Araújo, passou a receber mensagens e ligações de solidariedade de correligionários.
Segundo aliados de Araújo, ele recebeu o contato da maior parte dos deputados e senadores tucanos do Congresso.
O mandato de Araújo acaba em maio e ele pretende ser reconduzido ao cargo.
Ele afirma ainda ter recebido apoio de todos os diretórios estaduais do partido após o encontro, exceção feita ao de São Paulo, dirigido por Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional da gestão Doria.
Vinholi, no entanto, afirma que conversou com o presidente do partido e disse que ele é um "parceiro" no desejo de situar o PSDB na oposição ao presidente Jair Bolsonaro.
"Não há nenhum movimento para tirar o Bruno Araújo do cargo de presidente do partido. O que estamos dizendo é que ainda vamos discutir como fica essa questão após o fim do mandato dele, em maio. Não há nenhuma decisão tomada nesse momento", afirma Vinholi.
No encontro com Doria, do qual Araújo participou, o líder do PSDB na Câmara, Rodrigo de Castro, afirmou que o governador de São Paulo não tem apoio de nenhum parlamentar fora do Sudeste e que a maioria da bancada vai apresentar proposta para que Araújo continue no cargo e para que Eduardo Leite seja o candidato tucano à Presidência da República em 2022.
Doria cogita assumir o comando do PSDB justamente para encabeçar o processo de definição da candidatura presidencial tucana para 2022, quando deseja ser o representante de seu partido.
A tentativa de Doria de substituir Araújo na presidência do partido, para consolidar sua candidatura presidencial, provocou reação do governador do RS, Eduardo Leite, visto como outro nome do partido ao Planalto em 2022.
Nesta quinta (11), um grupo de dirigentes e deputados tucanos de todo o país deve almoçar com Leite em Porto Alegre. Presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo foi um dos chamados para o almoço. Mesmo contrariado com Doria, que o excluiu do encontro no Bandeirantes, declinou.
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