Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Covas decide fazer segunda edição do festival Verão Sem Censura contra ataques de Bolsonaro à cultura
Evento terá excluídos da Fundação Palmares e ataques à liberdade de imprensa como eixos temáticos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A gestão Bruno Covas (PSDB) decidiu fazer em março uma nova edição do festival Verão Sem Censura, que em 2020 estreou abrigando obras de artistas que foram censuradas pelo governo Jair Bolsonaro.
Desta vez, o evento explorará frentes como os excluídos da Fundação Palmares, a censura econômica (barreiras economico-burocráticas com a Lei Rouanet e a Ancine) e ataques à liberdade de imprensa.
Devido à pandemia da Covid-19, o evento mesclará apresentações on-line e instalações em lugares emblemáticos da cidade, sem aglomerações.
“A cultura passa por um momento difícil não só pela pandemia, mas também pelos ataques do obscurantismo. Vamos continuar fazendo ações de defesa da cultura a partir da maior cidade do país”, diz Alê Youssef, secretário de Cultura e idealizador do festival.
Em 2020, em sua primeira edição, o festival contou com apresentações do DJ Rennan da Penha, do músico e poeta Arnaldo Antunes, da banda russa Pussy Riot, além de peças de teatro, exposições e debates.
Uma das peças exibidas no ano passado foi “Res Publica 2023”, montada pelo grupo de teatro A Motosserra Perfumada, vetada pelo então secretário de Cultura do governo federal, Roberto Alvim. A peça encenava leitura distópica de um Brasil tropical fascista em 2023.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters