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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Procurador da Davati foi acusado na Justiça de vender catracas em nome de empresa que não as comercializava

Ele foi demitido por justa causa de empresa que vendia equipamentos de abertura biométrica de portões

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Procurador da Davati no Brasil, empresa que negociava 400 milhões de doses de vacinas com o governo Jair Bolsonaro sem nunca ter revelado onde as conseguiria, Cristiano Hossri Carvalho foi acusado na Justiça de vender catracas em nome de uma empresa que não as comercializava.

A empresa BST Butler demitiu Carvalho, que era diretor, por justa causa em 2015 após constatar que ele havia solicitado e recebido reembolso de um valor já quitado, valendo-se supostamente de sua posição privilegiada, já que ele autorizava tais pagamentos. Ele contestou a justa causa, mas a Justiça deu razão à empresa.

No processo, uma das testemunhas da empresa, que vendia equipamentos de abertura biométrica de portões, diz que a equipe de Cristiano, entre outras irregularidades, vendia “produtos que não eram” da BST, como catracas, e que leu emails em que o então diretor tratava dessas vendas.

Trecho do processo em que testemunha diz que Cristiano vendia catracas pela empresa - Reprodução

Carvalho deve ser ouvido pela CPI da Covid na sexta-feira (16).

Ele é o elo da Davati com o policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que diz também ser representante da empresa no Brasil. Dominghetti afirma ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato de 400 milhões de doses de vacina com o Ministério da Saúde.

O pedido teria partido de Roberto Ferreira Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde, que confirma a reunião com Dominghetti, mas nega a solicitação.

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