Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
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No pedido encaminhado ao TSE para bloquear pagamentos a canais bolsonaristas, a Polícia Federal pediu também a suspensão de repasses de valores a contas no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube em nome de Jair Bolsonaro e dos seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio.
A solicitação foi feita no inquérito aberto pelo tribunal para investigar a live em que o presidente da República atacou sem provas as urnas eletrônicas.
Segundo a PF, as páginas de Bolsonaro e de seus filhos foram utilizadas para a difusão de conteúdo sobre fraudes no processo eleitoral.
O modo de atuação das páginas, diz a PF, se dá em um processo de “dupla sustentação” no qual os canais “que repercutem as insinuações ganham com o número de visualizações geradoras da monetização” e a narrativa falsa disseminada sobre as irregularidades se fortalece “pela multiplicidade de canais que reiteram a mensagem”.
O corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, negou o pedido em relação a Bolsonaro, seus filhos e outros agentes públicos, como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ).
Salomão argumentou que os canais mantidos pelos políticos são “instrumentos relacionados ao exercício de suas funções”.
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