Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ato pelo impeachment de Bolsonaro domingo terá presença de esquerdistas

Políticos de partidos como PDT, PC do B e PSOL prometem comparecer a manifestação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

As falas de teor golpista do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no 7 de setembro ampliaram o escopo ideológico das manifestações pelo seu impeachment convocadas para o próximo domingo (12).

Manifestante observa carreata na avenida Paulista, no centro de São Paulo, em ato pelo impeachment promovido por MBL e Vem Pra Rua - Ettore Chiereguini/Agif/Folhapress

Antes restritas a movimentos e grupos de centro e de direita que fazem oposição a Bolsonaro, como MBL, Vem Pra Rua e Livres, terão também a adesão de representantes da esquerda. Integrantes de partidos como PDT, PC do B e PSOL pretendem comparecer.

Uma das presenças confirmadas é a da deputada estadual Isa Penna (PSOL). Ela busca articular a presença de outros colegas de partido.

"Precisamos ir além da dualidade Lula vs Bolsonaro. PT e anti-petismo. Qualquer democracia de verdade possui vozes plurais. Não podemos falar apenas para os nossos", afirma Penna, em declaração que divulgou justificando seu posicionamento.

Segundo ela, as ameaças de Bolsonaro não podem ser menosprezadas. "Estar nas ruas no dia 12 não nos faz menos de esquerda ou menos revolucionários. Mas demonstra maturidade em priorizar a defesa da democracia", disse, no texto que distribuiu.

Outro que irá é o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP). "É preciso reunir a oposição de esquerda e direita para combater Bolsonaro. E o programa mínimo dessa união é democracia", diz Silva.

O diretório municipal do PDT também confirmou presença. "É hora de unirmos forças da esquerda à direita pelo impeachment desse presidente tirano e incompetente", afira o presidente da legenda na capital paulista, Antonio Neto.

A exceção, como esperado, fica por conta do PT e seu braço sindical, a CUT. "Não vemos muito sentido em ir nesse ato, se inclui 'nem Lula, nem Bolsonaro'", diz o presidente do diretório paulistano petista, Laércio Ribeiro. Dentro do partido, há vozes que defendem enviar um dirigente, no entanto.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas