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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Juíza de caso Flávio Bolsonaro diz que ação por improbidade não depende de quebra de sigilo

Magistrada afirmou que investigação tem quase 4 mil folhas e ação contra senador pode ser proposta sem dados bancários

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A juíza Neusa Regina Leite, que negou as quebras de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na investigação cível do caso da "rachadinha", afirmou em sua decisão que os dados não são necessários para o oferecimento de uma ação por improbidade administrativa.

A magistrada entendeu que, por não serem essenciais para a propositura da ação, não há razão para se violar a garantia constitucional dos investigados de sigilo desses dados.

Senador Flávio Bolsonaro, antes de sessão da CPI da Covid-19 no Senado - Adriano Machado - 21.out.2021 / Reuters

"A quebra de sigilo não é essencial para a propositura da ação de improbidade. [...] Em diversos acórdãos sobre o tema, constata-se que mera indicação de ser 'importante para a investigação' não é suficiente para o deferimento da medida excepcional, haja vista a regra das garantias constitucionais", afirmou a juíza da 14ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro.

A Folha revelou no mês passado a nova frente aberta pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no caso da "rachadinha". As ações de improbidade tem como objetivo o ressarcimento aos cofres públicos, diferente da apuração criminal, que visa a punição dos condenados com restrições de liberdade.

Leite escreveu em sua decisão que as quebras podem ser deferidas no curso do processo.

"Inverter a ordem processual, quando se trata de garantia constitucional, deve ser medida efetivamente necessária", afirmou ela.

O MP-RJ recorreu da decisão.

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