Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
CGU multa e proíbe contratação de empresas alvos da Lava Jato por desvios em Angra 3
Uma das punidas é do ex-presidente da Eletronuclear, que teria recebido valores de uma empreiteira
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Controladoria-Geral da União multou duas empresas alvos da Lava Jato em apurações sobre desvios da obra da usina nuclear de Angra 3.
Uma das punidas é a Aratec, do ex-presidente da Eletronuclear no governo Lula (PT) Othon Luiz Pinheiro da Silva. Ela foi multada em R$ 282,3 mil e não poderá ser contratada pelo poder público por dois anos.
A empresa foi acusada de receber valores da empreiteira Andrade Gutierrez em troca do favorecimento pelo presidente da estatal em obras da usina nuclear.
A CGU também aplicou uma multa de R$ 396,2 mil e declarou inidônea a Deutschbras Comercial e Engenharia.
Segundo o Ministério Público Federal, a empresa foi responsável por escoar o dinheiro da Andrade Gutierrez para agentes públicos.
Um dos pagamentos indevidos da empreiteira para a Aratec do Almirante Othon, acusou o MPF, teria sido feito por meio da Deutschbras.
As punições foram publicadas no Diário Oficial da União e as empresas ainda podem recorrer.
A CGU enquadrou as empresas em dois artigos da Lei Anticorrupção, de 2013, que falam sobre patrocínio de atos ilícitos e de se valer de pessoa física ou jurídica para ocultar interesses e a identidade dos beneficiários das ações.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters