Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Gol, Latam e Azul somam mais de R$ 77 bilhões de prejuízo na pandemia
Companhias aéreas foram ao Paulo Guedes essa semana alertar sobre custos com querosene e tributação
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Passados dois anos do início da pandemia, começa a ser possível fazer um retrato mais nítido do quanto as restrições provocadas pelo coronavírus impactaram as três principais companhias aéreas em operação no Brasil.
Juntas, Gol, Latam e Azul somaram prejuízos de R$ 77,66 bilhões em 2020 e 2021, de acordo com dados extraídos dos seus balanços. Quem lidera esse ranking é a Latam, com prejuízo dolarizado e passando por um processo de recuperação judicial. Do total, R$ 49,5 bilhões foram acumulados por ela.
Azul e Gol, portanto, somam R$ 28,1 bilhões de prejuízo nos dois exercícios somados. Mas enquanto a Azul conseguiu cortar seu prejuízo líquido em mais da metade de um ano para o outro, a Gol viu seu rombo aumentar de R$ 5,81 bilhões em 2020 para R$ 7,38 bilhões em 2021.
Na última segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu os presidentes das companhias aéreas Latam, Gol, Azul e Passaredo. Eles demonstraram preocupação com o preço do querosene de aviação e aproveitaram para pedir alívio tributário ao setor.
Segundo as companhias, o combustível já havia subido 76% em 2021 e representa hoje 50% dos custos (em vez dos tradicionais 30%) em meio à guerra na Ucrânia e à consequente disparada do preço do petróleo.
Na próxima semana, há a expectativa de os deputados uma medida provisória para zerar o imposto de renda de arrendamento de aeronaves e motores. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) designou Felipe Carreras (PSB-PE) como relator na última terça-feira (12), a menos de uma mês de a MP caducar.
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