Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Lula quer retrato da frente ampla no lançamento da candidatura e pede Paulinho da Força ao lado

Após vaias que estremeceram relação, petista e líder sindical se movimentam para reaproximação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (19) ao presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, que quer tê-lo ao seu lado no evento de lançamento da candidatura presidencial, marcado para 7 de maio.

A ideia do petista é produzir um retrato que traduza o esforço que ele tem feito para a composição de uma ampla frente de partidos e de políticos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com Geraldo Alckmin (PSB), que provavelmente será seu vice, e Paulinho da Força, o palanque já contará com duas figuras que recentemente estiveram em lados opostos ao PT.

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e o ex-presidente Lula - Reprodução Twitter

Em 2016, o líder da Força Sindical apoiou o impeachment da petista Dilma Rousseff. Por esse motivo, ele foi alvo de vaias e chamado de "traidor" em evento com Lula, Alckmin e sindicalistas em São Paulo.

Como revelou o Painel, Paulinho ficou incomodado com a recepção e a aliança com Lula, que já estava avançada, ficou estremecida.

No encontro desta terça (19), Paulinho disse ao ex-presidente que está acostumado com vaias, pois tem trajetória sindical. No entanto, ele entendeu que os ataques haviam sido ordenados por dirigentes do PT ou da CUT (central sindical ligada ao PT), já que partiam da militância. Ele também disse que esperava que Lula o defendesse na hora, o que não aconteceu.

O petista respondeu que o evento era das centrais sindicais e que por isso não achou que cabia a ele intervir. Acrescentou que as vaias não tiveram qualquer instrução de dirigentes partidários.

O presidente de honra da Força Sindical disse ao Painel que chegou a sugerir que o Solidariedade apoiasse Lula, mas que não houvesse mais encontros de apoiadores em eventos, no que foi refutado pelo ex-presidente.

"Ele falou da importância de estarmos juntos, não só no evento do dia 7, mas também na campanha, em viagens pelo Brasil, mostrando a maré de alianças que está se formando", afirma.

Após o atrito da última semana, Paulinho teve reunião com os tucanos Aécio Neves (MG) e Eduardo Leite (RS). O presidente do Solidariedade diz que o deputado queria apresentá-lo ao ex-governador gaúcho. "Eu não acredito em terceira via", afirma Paulinho sobre a reunião.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas