Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Para evitar interdição do Allianz Parque, WTorre instala janelas acústicas em apartamentos vizinhos

Projeto de lei na Câmara propõe aumento do limite de barulho na região

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A WTorre, empresa responsável pela gestão do Allianz Parque, está instalando janelas acústicas em apartamentos da região para diminuir o impacto do barulho gerado por shows e jogos de futebol realizados no estádio do Palmeiras.

A empresa providenciou a instalação de janelas do tipo em seis apartamentos do entorno do estádio em março.

Como mostrou o Painel, uma notificação para que o Allianz fosse interditado administrativamente após infringir pela terceira vez o limite de barulho da região (55 decibéis) foi o estopim para que a gestão Ricardo Nunes (MDB) elaborasse projeto de lei para aumentar o nível permitido para 85 decibéis.

A WTorre informou a Justiça da iniciativa da instalação das janelas acústicas no pedido liminar para que o estádio não fosse fechado, que foi aceito.

Janelas acústicas instaladas pela WTorre nos arredores do Allianz Parque - Reprodução

O projeto foi protocolado na Câmara Municipal na segunda-feira (26).

Em carta enviada aos vereadores, associações de moradores e empresários de bairros da região, como Perdizes, Sumaré, Pompeia e Barra Funda, pedem a rejeição do projeto de lei.

Eles dizem ser "inadmissível uma mudança na legislação que vai contra os preceitos da saúde coletiva, para atender a interesses privados e assegurar o lucro para poucos em detrimento da saúde da população."

O projeto abrange todas as chamadas Zonas de Ocupação Especial (ZOE) da cidade e estabelece o mesmo limite de 85 decibéis para locais como o complexo do Anhembi e a Cidade Universitária da USP (Universidade de São Paulo).

No entanto, a preocupação central da base de vereadores da administração Nunes é com os estádios. Segundo eles, esses espaços, especialmente o Allianz Parque, costumam receber multas porque não há regulamentação específica que determine o limite de decibéis das Zonas de Ocupação Especial de que fazem parte.

Fachada do Allianz Parque, estádio do Palmeiras - Eduardo Anizelli-7.mar.2021/Folhapress

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas