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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PL quer que Skaf seja vice de Tarcísio e depois se filie ao partido

Sigla busca acordo com Republicanos para avançar no plano; Rosana Valle é alternativa para vice

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O PL estuda dois planos para a escolha do vice na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O plano A seria chegar a acordo com o Republicanos de Paulo Skaf para que o ex-presidente da Fiesp migre para o PL, partido de Jair Bolsonaro, após as eleições, em caso de vitória.

O plano B seria colocado em ação caso o apresentador José Luiz Datena (PSC) desista de brigar pelo Senado. Nesse cenário, Skaf assumiria a disputa pelo Senado e o PL indicaria a deputada federal Rosana Valle, ex-PSB, para a vice.

Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp, durante evento na Sala São Paulo - Mathilde Missioneiro-3.mar.2020/Folhapress

Valle era próxima de Márcio França (PSB) e, como ele, tem reduto eleitoral na Baixada Santista e no Vale do Ribeira. Por isso, a leitura é a de que poderia tirar votos do ex-governador.

Como mostrou o Painel, existe um histórico negativo entre lideranças regionais do PL e o ex-ministro da Infraestrutura. A escolha da vice é uma tentativa de aproximação entre as partes.

Durante sua passagem de 2011 a 2015 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no governo Dilma Rousseff (PT), Tarcísio retirou diversos membros do PL do órgão, que era controlado pelo partido.

Lideranças paulistas do PL consideram que ele estigmatizou o partido na época, exonerando qualquer um que tivesse vínculos com ele, e não esqueceram. Eles afirmam que Tarcísio foi desleal com a legenda.

Tarcísio chegou a declarar publicamente, em março, que tendia à filiação ao PL. Os dirigentes paulistas fizeram força para que ele não se juntasse à sigla e optasse pelo Republicanos.

Em abril, durante evento em Suzano (SP),​ uma ala do PL em São Paulo declarou apoio a Rodrigo Garcia (PSDB) na corrida ao Palácio dos Bandeirantes.

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