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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu forças armadas

PT flerta com Constituinte e revogação de artigo 142, mas pontos não entram em plano de Lula

Prevaleceu a avaliação de que o PT poderia ser exposto a críticas de radicalismo caso levasse ideias adiante

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Marcado pela moderação, o documento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou de fora dois temas de potencial explosivo, que chegaram a ser discutidos pelo PT.

Um, como mostrou o Painel, era retomar a ideia de uma Constituinte, que apareceu na campanha de 2018, mas foi abandonada após pressão.

A outra ideia era revogar o artigo 142 da Constituição, frequentemente invocado por bolsonaristas para justificar uma intervenção das Forças Armadas na política.

Prevaleceu, no entanto, a visão de que o PT estaria exposto a críticas de radicalismo caso levasse adiante os dois temas e que seria mais sensato excluí-los do documento.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: REUTERS/Diego Vara - REUTERS

Defensores da ideia da Constituinte no partido convocaram um ato para o dia 2 de julho na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, em São Paulo. Foi batizado de "Ato Nacional pela Constituinte com Lula". O pré-candidato será convidado, mas não deve comparecer.

A prévia do programa deixa de lado a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff e a menção ao golpe, como o partido chama o impeachment sofrido pela petista.

Argumento central nas eleições de 2018, o "golpe de 2016", desapareceu da prévia do programa de governo divulgada pela pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (6).

No documento de 62 páginas do último pleito, o termo "golpe" aparece 13 vezes e "golpista" outras 19, sendo grafado em uma das ocorrências com letra maiúscula. Nas diretrizes de 2022, as palavras não são mencionadas nenhuma vez ao longo das 18 páginas.

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