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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Lula quer discutir benesses da PEC Kamikaze em reforma tributária

Se eleito, petista adotará transição de modelo e evitará movimentos bruscos, diz deputado

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Um eventual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende incluir na proposta de reforma tributária a discussão sobre o futuro das benesses eleitorais concedidas por Jair Bolsonaro (PL), como o aumento do Auxílio Brasil e a fixação de um teto do ICMS sobre combustíveis.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), interlocutor de Lula junto a agentes econômicos - Michel Jesus/Câmara dos Deputados

"Essa operação boca de urna de Bolsonaro, usando o chapéu alheio, tirando recurso da saúde, da educação, das universidades estaduais etc, vai exigir que o tema seja um dos primeiros no debate da reforma tributária", diz o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), um dos interlocutores da campanha junto a agentes econômicos.

Há uma avaliação entre petistas que a maioria terá de ser mantida mesmo após o prazo de término, em 31 de dezembro. Para isso, será necessário iniciar a articulação com o Congresso já num eventual período de transição.

Uma diretriz de Lula será não fazer movimentos bruscos. No caso do teto do imposto sobre gasolina e diesel, por exemplo, deverá haver uma transição na mudança de alíquotas.

Já com relação à substituição do teto de gastos por outro mecanismo fiscal, não há pressa. "É impossível detalhar qualquer regra fiscal antes de acabar o governo irresponsável de Bolsonaro. Correria o risco de cair em uma semana", afirma Padilha.

Ele lembra que o famoso "Uma Ponte Para o Futuro", divulgado pelo MDB em 2015, não mencionava explicitamente o teto de gastos, que depois virou marco do governo de Michel Temer.

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