Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Candidato ao Senado, Edson Aparecido elogia relação com Ministério da Saúde na pandemia
Em livro, ex-secretário de Saúde de SP diz que não tem do que se queixar da área técnica da pasta
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Candidato ao Senado de São Paulo, Edson Aparecido (MDB) afirma em livro sobre sua experiência como secretário municipal de Saúde da capital que nunca teve problemas com o Ministério da Saúde.
"Do ponto de vista técnico, não tenho o que reclamar do Ministério da Saúde. Recebemos mais de R$ 2 bilhões em recursos do ministério, que foram muito importantes para a cidade. Todos os leitos novos que criamos na cidade foram incorporados pelo SUS", diz ele, em "814 Dias de Luta contra a Covid-19" (editora Papagaio), que está sendo lançado neste mês.
A retórica é diferente da adotada, por exemplo, pelo ex-governador João Doria (PSDB), que sempre foi um crítico duro da gestão federal da pandemia.
Aparecido, por sua vez, poupa de ataques o governo de Jair Bolsonaro (PL) e prefere falar da relação com a área técnica.
"A nossa relação era com as equipes técnicas do ministério, sempre voltadas para as nossas necessidades e com muita qualidade profissional nos documentos. Nunca tivemos problemas", afirma.
Em terceiro lugar nas pesquisas, atrás de Márcio França (PSB) e do Astronauta Marcos Pontes (PL), Aparecido precisa dos votos de uma parte do eleitorado de Bolsonaro no estado para tentar crescer.
O candidato foi secretário municipal da Saúde de 2018 até abril deste ano, quando deixou o cargo para disputar o Senado na chapa do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa a reeleição.
No livro, o ex-secretário diz que houve lockdown na cidade de São Paulo, medida que implicaria na proibição de sair de casa. Na verdade, foram decretadas ações mais brandas, como fechamento do comércio não essencial, para reduzir a movimentação de pessoas.
"São Paulo, assim como outros municípios brasileiros, estava com tudo fechado, em lockdown. Medo, ansiedade e angústia tomaram conta das casas, e as ruas passaram a ficar desertas", afirma.
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