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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

ONG faz campanha para trocar boné usado por Lula por alimentos

Adereço com a marca CPX foi usado por Bolsonaro para acusar petista de conivência com crime

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Rio de Janeiro

A ONG Voz das Comunidades, do Rio, iniciou uma campanha para que pessoas troquem cestas básicas por um boné com a inscrição CPX (Complexo), que foi usado pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante visita ao Complexo do Alemão, na última quarta-feira (12).

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante visita ao Complexo do Alemão, no Rio, na semana passada - Carl de Souza/AFP

A meta é alcançar mil doações de cestas para famílias em situação de vulnerabilidade social.

A proposta foi feita pelo líder comunitário e jornalista Renê Silva, um dos organizadores da visita de Lula ao Complexo.

Renê deu o boné de presente ao petista, que o utilizou durante a caminhada no conjunto de 13 favelas da zona norte do Rio. Redes bolsonaristas associaram falsamente o boné a criminosos.

Durante o debate da Band deste domingo (16), o presidente Jair Bolsonaro mencionou a visita de Lula, errando o nome do lugar e chamando quem acompanhou o ato de bandido.

"Seu Lula, amizade com bandido. Eu conheço o Rio de Janeiro, o senhor esteve atualmente no Complexo do Salgueiro. Não tinha nenhum policial ao seu lado. Só traficante".

A segurança de Lula na ocasião foi feita por agentes das polícias Federal e Militar.

Sobre o ato, Lula respondeu. "Fui numa comunidade no Complexo do Alemão, povo extraordinário, trabalhador, fizemos uma passeata extraordinária e exuberante, e ali não tinha bandido na passeata. Ali tinha mulheres e homens que trabalham, que levantam cinco horas da manhã para trabalhar. Os bandidos o senhor sabe onde estão. Tinha um vizinho seu que tinha cem armas dentro de casa".

Lula referiu-se a Ronnie Lessa, acusado de participar do homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista Anderson Gomes.

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