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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Nove em dez analistas veem Bolsonaro enfraquecido após atos golpistas, mostra estudo

Dos dez atores políticos avaliados em levantamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi visto como o que mais saiu fortalecido

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Os atos golpistas protagonizados por bolsonaristas em 8 de janeiro tiveram saldo negativo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu força política após os ataques, na visão de nove em dez analistas consultados em estudo realizado pelo site de economia InfoMoney.

O levantamento Barômetro do Poder foi realizado entre 17 e 19 de janeiro com 14 analistas.

Para 92% dos analistas, Bolsonaro saiu enfraquecido dos atos golpistas de 8 de janeiro. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 significa muito enfraquecido e 5, muito fortalecido, Bolsonaro teve uma média de 1,69.

Golpistas vandalizam escultura simbolizando a Justiça, em frente ao STF - Gabriela Biló/Folhapress

Apenas o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres tiveram avaliação pior —1,08 e 1, respectivamente.

Dos dez atores políticos avaliados pelo estudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi visto como quem mais saiu fortalecido dos atos golpistas, com 4,38 de resposta média. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), recebeu 4,31.

Entre os ministros, o titular da Justiça, Flávio Dino (PSB), teve a melhor nota média entre os analistas, com 3,69. Já o da Defesa, José Múcio, ficou com a pior avaliação (2,08).

O estudo mediu também a força de Bolsonaro no campo da direita. De acordo com 43% dos analistas, o ex-presidente será o principal nome de oposição a Lula nos próximos quatro anos. No entanto, 36% citam o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece com somente 7%.

Por fim, o grupo de analistas que enxergam em Bolsonaro força na oposição a Lula caiu de 33% para 7%, enquanto aumentou de 41% para 57% o número dos que consideram o ex-presidente fraco ou muito fraco para exercer esse papel.

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