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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Rússia Itamaraty

Itamaraty comemora resolução sobre guerra, mas vê paz ainda distante

Lula deve telefonar para Zelenski na semana que vem, em mais um passo em direção à mediação do conflito

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Brasília

Embora a aprovação na ONU de uma resolução pedindo a retirada das tropas da Ucrânia esteja sendo vista como um gol da diplomacia brasileira, o Itamaraty adota tom de cautela em relação à expectativa de fim do conflito.

A cúpula da pasta avalia ser necessário ter a consciência de que se trata apenas do primeiro passo em uma longa caminhada. Em um primeiro momento, inclusive, a expectativa é de que a guerra ainda escale e dure por algum tempo.

Reunião emergencial da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) que aprovou resolução em favor da paz na Ucrânia (Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP) - AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve conversar com o ucraniano Volodimir Zelenski na próxima semana; os detalhes estão sendo acertados. Só a partir daí deve-se caminhar em direção à construção de um grupo que trabalhe mediando um acordo de paz, ainda assim, a médio prazo.

Lula recebeu no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (23) o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, que o atualizou das reações internacionais positivas à posição brasileira em favor do diálogo. Também o posicionou sobre a aprovação da resolução da ONU.

A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quinta-feira (23) uma resolução que condena as "nefastas consequências humanitárias" da invasão da Ucrânia pela Rússia, exige a retirada das tropas do país e se compromete com a promoção da paz na região.

O Brasil, que em outras votações sobre o conflito havia optado pela neutralidade, votou a favor da resolução. O texto teve 141 votos a favor, 7 contra e 33 abstenções.

A aprovação se deu após o vice-chanceler Mikhail Galuzin afirmar à agência estatal russa Tass que o país está analisando a proposta feita por Lula de criação de um grupo de países não envolvidos na Guerra da Ucrânia para tentar mediar uma saída pacífica para o conflito.

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