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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PDT pode ter apoio do governo para presidir comissão de Meio Ambiente da Câmara

Ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) discutiu possibilidade com a deputada Duda Salabert (PDT-MG) em reunião na semana passada

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A deputada Duda Salabert (PDT-MG) obteve na última quarta-feira (15) uma sinalização do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) de que, se o PT não pleitear a comissão de Meio Ambiente da Câmara, o PDT poderia contar com apoio do governo para comandar o colegiado.

O aceno se dá após circularem informações de que o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP), eleito deputado federal por São Paulo, seria indicado para presidir a comissão —mais tarde, ele negou haver qualquer articulação nesse sentido.

Deputada Duda Salabert (PDT-MG) quer presidir comissão de Meio Ambiente da Câmara - Douglas Magno/AFP

Segundo Salabert, na conversa com Padilha, o ministro disse que o PDT tem "grandes chances" de conquistar o espaço. "A ideia é que se o PT não for pleitear esse espaço, que um partido alinhado, do ponto de vista político e ideológico, ocupe essa cadeira, já que ela é fundamental para o desenvolvimento da agenda climática do governo Lula."

Tradicionalmente, o PDT costuma pleitear a comissão de Trabalho. Neste ano, no entanto, o partido decidiu abrir mão do colegiado para disputar o Meio Ambiente, de acordo com a deputada. Ela disse ter recebido apoio do presidente licenciado do partido, Carlos Lupi —atual ministro da Previdência Social.

Caso eleita para o comando da comissão, Salabert disse que sua prioridade será fortalecer a legislação ambiental do país e atualizá-la para o contexto de crise climática.

"É preciso frear o lobby de alguns campos que buscam desmontar a legislação ambiental e aprofundar a crise climática e hídrica no país", afirmou. "Sabemos que esses setores antiambientais têm um lobby muito grande no Congresso. Acho que o primeiro passo é a gente conseguir frear essa agenda que atravessou o Brasil nos últimos 4 anos."

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