Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu desigualdade de gênero

Bolsonaro vira exemplo no guia 'Como não ser um babaca'

Publicação do Sindilegis se propõe a dar dicas para evitar machismo escondido em piadas 'bem-intencionadas'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi incluído no livro "Como não ser um babaca", lançado pelo Sindilegis, que representa os servidores do Poder Legislativo, por ocasião do Dia Internacional da Mulher.

A publicação se propõe a, de forma irreverente, ensinar os homens a evitar "piadas bem-intencionadas".

Principalmente em um ambiente ainda predominantemente masculino, como o político, tais agressões ainda passam por brincadeiras. O livro estará disponível para download gratuito pela Amazon.

Sindlegis lança o guia "Como não ser um babaca", com referências ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Divulgação/Sindlegis

A segunda versão do guia, lançada agora, faz menção a duas falas do ex-presidente em um capítulo chamado "Sobre a babaquice inacreditável", dedicado a uma espécie de teste.

A primeira é a agressão de Bolsonaro contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS), quando ele ainda estava na Câmara.

"Ela não merece ser estuprada porque ela é muito feia. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar porque não merece", disse o então parlamentar.

O livro oferece duas opções de contexto, para o leitor escolher a verdadeira: "durante a invasão de colonização" ou "em pleno Congresso Nacional".

A segunda foi proferida por Bolsonaro já na Presidência, a respeito das características do turismo no Brasil. "Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade", disse, após afirmar que o país não poderia ser um paraíso do turismo gay.

O livro pergunta se a fala foi feita em "1980, em um bar do Rio de Janeiro" ou "na última década, dita por um presidente, em um evento oficial".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas