Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Indicado para Cultura foi punido pela CGU e não pode ser contratado

OUTRO LADO: Ministério diz que Zulu Araújo não está exercendo funções no ministério

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, escolheu para secretário de Cidadania e Diversidade Cultural o arquiteto Edvaldo Mendes Araújo, que recebeu punição da CGU (Controladoria-Geral da União) por improbidade administrativa e está proibido de ser contratado pela administração pública.

Zulu Araújo, como é conhecido, foi anunciado no perfil oficial do Instagram da pasta e aparece em publicações participando de agendas, mas ainda não está nomeado oficialmente.

Os relatos obtidos pelo Painel são de que ele está trabalhando normalmente. Integrantes do ministério se disseram surpresos ao serem informados de que o indicado pela ministra não foi oficializado ainda no cargo.

Edvaldo Mendes Araújo, o Zulu Araújo, foi anunciado secretário do Ministério da Cultura, mas está proibido de trabalhar na administração pública federal - Reprodução/Instagram Minc

O processo foi instaurado em 2013, em decorrência da atuação de Araújo na Fundação Palmares, instituição que presidiu de 2007 a 2010. A sanção veio em setembro de 2015, por improbidade administrativa, com a proibição de nova investidura em cargo público.

Zulu é militante do Movimento Negro Brasileiro e era a primeira escolha da ministra para a secretaria-executiva. Ele é mestre em Cultura e Sociedade e doutorando em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Bahia.

Procurado, o ministério afirmou que Zulu foi indicado, mas que seu nome foi submetido "às instâncias regulatórias para a ocupação de cargo público no governo". A pasta negou que ele esteja exercendo funções informalmente.

A assessoria de Zulu afirma ainda que em 2016 o Tribunal de Contas da União considerou regular a atuação dele na Fundação Palmares e descartou qualquer ilegalidade ou improbidade em sua conduta. A decisão do TCU não anula a da CGU, no entanto.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas