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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Aliados de Boulos dizem que filiação ao PT não é discutida

Vereadores petistas pediram que Gleisi tente convencer o deputado a deixar o PSOL

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São Paulo

Aliados do deputado federal Guilherme Boulos afirmam que a possibilidade de deixar o PSOL e se filiar ao PT para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024 não é cogitada.

Como mostrou o Painel, vereadores do PT entregaram uma carta a Gleisi Hoffmann, presidente do partido, pedindo que ela tente convencer o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) a fazer a migração de sigla.

Os aliados do psolista afirmam que ele não quer ser candidato apenas do partido, mas de uma frente de agremiações de esquerda, com PT, PCdoB e PSOL até o momento, e que pretende construir um programa de governo com a participação de todos os envolvidos na chapa.

Deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) durante entrevista à Folha - Karime Xavier-17.jan.2023/Folhapress

No entanto, ressaltam que nunca esteve em jogo a troca de legendas no acordo que fez com Lula (PT) em 2022, quando abriu mão de sua candidatura ao Governo de São Paulo para apoiar Fernando Haddad, hoje ministro da Fazenda.

Em carta entregue a Gleisi, os oito vereadores dizem que souberam do acordo pela imprensa e por conversas internas do partido, e que essa decisão pode impactar negativamente a força do PT na cidade e dos candidatos à Câmara Municipal em 2024.

Caso Boulos seja apoiado como filiado do PSOL, eles destacam que será a primeira vez desde a fundação do PT que o partido não terá candidatura majoritária na capital. Por isso, pedem que a Direção Nacional da legenda faça esforço para montar uma chapa competitiva de vereadores em 2024, "atraindo figuras representativas com a garantia de suporte para as campanhas."

Os vereadores também pedem reforço significativo nos fundos partidário e eleitoral para a chapa de vereadores em São Paulo, pois a ausência de candidatura própria, caso se concretize, trará risco real de diminuição da bancada em um cenário em que ela poderia ser aumentada, argumentam.

A carta também reivindica a indicação do vice na chapa de Boulos, a participação na construção do programa de governo e em eventual gestão municipal e a participação ativa de Lula na campanha (com disponibilidade para gravação de material audiovisual).

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